Obama tem elogiado Hollywood por seu poder de provocar mudanças na sociedade norte-americana, citando filmes como “A lista de Schindler”, “Filadélfia” e “Hotel Rwanda”, e o documentário de Al Gore, “Uma Verdade incoveniente”.
Obama tem mostrado um interesse especial nas artes. Formou um comitê para trabalhar em escolas de baixa renda, e uma proposta de um benefício fiscal para o setor.

A escolha do senador Joseph Biden como companheiro de chapa é especialmente significativa para Hollywood, pelo seu histórico de apoio forte à proteção dos direitos de autor. Desde 2002, Biden é o defensor principal da indústria fonográfica, e mais recentemente tem enfocado a pirataria na internet.

Obama tem frequentemente citado temas de interesse de Hollywood, mas suas referências não são sempre alinhadas com as da indústria. Por exemplo, Obama conta com o forte apoio de Lawrence Lessig, o idealizador do movimento Creative Commons, a chamada “alternativa copyright”, o que preocupa muitos estúdios.

Pode ser que Hollywood vote em Obama, mas, se McCain chegar à Presidência, as relações entre a Casa Branca e a indústria vão sofrer. No primeiro evento importante de McCain para arrecadar fundos dos artistas estiveram presentes Robert Duvall, James Caan, Jon Voight e Gary Senise, entre outros.

Talvez seja prematuro medir o impacto na indústria audiovisual dos Estados Unidos de uma eventual vitória eleitoral de Obama ou McCain. Nenhum dos dois candidatos ainda se posicionou sobre temas polêmicos como, por exemplo, a desregulamentação da indústria. E, na realidade, a maioria dos temas principais para Hollywood – impostos, o comércio e a liberdade de expressão – é bipartidária.

Por Steve Solot
Publicado no jornal O GLobo em 18/09/08

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